quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Poema

Um pouco solto,
um outro tolo,
um troco no bolso,
um sorriso no rosto.

Singelo sorriso,
o sol amarelo,
moleque magrelo,
esperto, espero.

Outro dia levanta,
levando a vida,
lavando a alma,
ainda amando.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Efeitos de borda e aproveitamento de potencialidades.

Quando estudei os efeitos de borda de um clareira provocada por deslizamento tive oportunidade de perceber a disputa entre a energia da floresta tentando colonizar a área degradada e ao mesmo tempo a área degrada influenciando de forma negativa (alterando o microclima) a floresta no entorno.

Inspirados nestas reflexões fizemos na Moleque de idéias uma programação usando o software Stagecast.



Se quiser experimentar a simulação clique na imagem.

As pesquisa indicam que a forma da clareira é um elemento importante para potencializar a recuperação ou degradação da área, e da mesma forma verificamos isso em nossa programação.

A borda é o ambiente de transição, de mudança, é onde existe a potência de trasnformação.

O processo tanto de degradação quanto de recuperação natural de áreas degradadas começa pelas bordas. Por isso acredito que ao pensar em uma intervenção, no caso um plantio por exemplo, ou algum projeto de recuperação de áreas degradas, deve-se buscar este padrão.

Aproveitar o potencial das bordas. Pode ser feito criando circulos de fertilidades, um ao lado do outro, ou observar outra borda e estimulá-la, intervir nestes espaço de transformação e energia potencial.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sociobiodiversidade?

O que significa Sociobiodiversidade?

Parece um termo associado a um produto que, além da valorização e preocupação com a sustentabilidade ambiental, também se preocupe com a sustentabilidade cultural.

A proposta se apresenta com uma roupa bonita, ética, justa...

Resta saber se será mais um discurso, como já ouvimos tantos do tipo: eco resort, eco condomínio, eco qualquer coisa, ou então a agenda 21 ou o próprio conceito de sustentabilidade, e por ai vai.

Todos estes conceitos tiveram em sua origem idéias boas, que foram apropriadas pelo discurso capitalista e se transformaram em produtos.

A fagositose capitalista dos conceitos é impressionante.

A idéia de que é possível uma sociedade convivendo com o ambiente de forma harmônica permanece. O problema é tapar o sol com a peneira. Colocar espécies exóticas ornamentais no jardim ou na frente do condomínio está a milhares de quilômetros do que é viver de forma harmônica.

Temos então termos desgastados, pessoas desiludidas e discussões acadêmicas para definir o que todos sabem o que é na real.


Mas vamos lá. Eu, a princípio, prefiro pensar na sociobiodiversidade como uma preocupação com a cultura intrísecamente ligada a um lugar, um ambiente. Prefiro escutar o que essa cultura tem a me dizer. Prefiro que ela apresente, discuta e evolua suas formas de se relacionar com o ambiente. E tento aprender e aplicar onde posso.

Voltando a Blogar.

Depois de muito tempo, aqui estou eu blogando!

Este tempo que passou foi, para mim, um perído de intensas transformações e ajustes.

Ciclos estão se completando e outros se formando tal qual um espiral.

Final da graduação, casa nova, pessoas que se vão, novas responsabilidades no trabalho.

Continuo no caminho, aliás, é preciso dedicar-se ao caminho, mais do que o fim da caminhada, que geralmente significa o começo de outra, mas o caminho, viver o caminho por ele mesmo, não como um meio para chegar a um fim, mas um processo em si de aprendizado e crescimento.